
“No vídeo, o Paciente, além de cantar funk e usar palavrões, mostra o dedo do meio e zomba da situação que levou à sua prisão. A atitude do agente causou indignação entre os internautas, que consideraram a ação um desrespeito às investigações e às vítimas dos crimes de extorsão e sequestro pelos quais ele e outros policiais foram acusados”, disse o MP. Site de Notícias G1 |
Entenda o caso!
Segundo foi apurado, em março de 2024, o Delegado Ericson de Souza Tavares, juntamente com outros policiais civis e militares foram presos em flagrante delito por crime de extorsão e sequestro, no município de Manacapuru, no interior do Amazonas.
No momento da prisão, foram apreendidas 17 armas de fogo de grosso calibre, 22 carregadores, 207 munições apreendidas, foram 207. Ainda, no contexto da apreensão, 09 aparelhos celulares, três capas de coletes, dois coletes balístico, três coldres, uma placa de cerâmica e algema.
Compõe o grupo preso o Delegado Ericson de Souza Tavares, titular do 6° Distrito Integrado de Polícia de Manaus, três investigadores, cinco policiais militares, sendo quatro cabos e um sargento, além de dois civis.
De acordo com a Polícia Militar, no sábado (23), a equipe recebeu uma denúncia anônima de que pessoas encapuzadas em um carro sequestraram um homem e uma mulher no bairro Correnteza, em Manacapuru.
Novamente Preso
A prisão do Delegado Ericson de Souza Tavares ocorreu em decorrência de Representação por Prisão Preventiva apresentada pelo Ministério Público que considerou ultrajante a conduta do Delegado em publicar vídeo nas Redes Sociais zombando da Justiça e da Investigação que está sendo conduzida contra todos os envolvidos.
“Não se pode ignorar o fato de que Ericson de Souza Tavares é delegado da Polícia Civil, o qual detém poder e influência inerentes ao cargo público.
Fonte: Plataforma de notícias g1
Tal circunstância somada à publicação de vídeo nas redes sociais, em que escarnece do Poder Judiciário, cria medo nas vítimas e frustração nos agentes públicos que procederam à prisão do ora Paciente, temendo, inclusive, pelo êxito da sequência da investigação”, alegou o MP.