
Entenda o Caso!
A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa desde novembro as conclusões do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.
FONTE: Plataforma de notícias G1
Cabe ao órgão decidir se haverá denúncia contra os indiciados pela Polícia Federal.
A investigação foi conduzida pela PF e encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Se a PGR oferecer denúncia, caberá à Corte decidir se transforma — ou não — os acusados em réus.
No total, 40 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
O inquérito voltou ao centro do debate político depois de uma operação, na manhã deste sábado (14), que prendeu o ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, sob suspeita de
interferência nas investigações.

Braga Netto está na lista de indiciados pela PF. Também consta o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição em 2022 ao lado do ex-ministro da Defesa. De acordo com a Polícia Federal, o General Braga Netto tentou obstruir — isto é, atrapalhar — o avanço da apuração. Alexandre de Moraes apontou, no despacho que autorizou a prisão do militar, que a PF trouxe elementos que apontam que o ex-ministro “atuou, dolosamente, para impedir a total elucidação dos fatos”. Moraes menciona, como uma das ações, a tentativa do ex-ministro em obter informações a respeito da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A investigação também mostra que o general da reserva obteve e entregou recursos para organizar e executar a Operação “Punhal Verde e Amarelo” — um plano para matar autoridades na esteira do golpe de Estado. Fonte: Plataforma de Notícias G1 |