A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria Política Nacional de Linguagem Simples em Órgãos Públicos.
Dentre inúmeros deveres, direitos, princípios e outros, inclui-se a proibição do uso de linguagem neutra na comunicação oficial do Setor Público.
Segundo o site de notícias, G1, in verbis:
Pelo texto, “novas formas de flexão de gênero e número das palavras da língua portuguesa”, como “todes”, não poderão ser usadas em comunicações com a população.
Agora, o referido projeto de lei irá para o Senado, que, se aprovado, seguirá para o Presidente da República sancionar ou vetar.
O projeto de lei visa estabelecer um modelo para os órgãos da administração pública, quanto à linguagem adequada para comunicação entre si e com o público em diários oficiais, editais e outras formas de comunicação oficial do setor público, ou seja, órgão público algum poderá usar a linguagem neutra.
Mas o que vem a ser linguagem neutra?
Segundo o G1, in verbis:
Linguagem Neutra é o nome dado à comunicação oral ou escrita que aplica um gênero neutro em vez do feminino ou masculino.
Oralmente, isso é feito, geralmente, substituindo os artigos masculino e feminino por um artigo neutro, que pode ser “e” ou “u”, a depender da palavra.
Dessa forma, ele ou ela pode virar “elu”, amigo ou amiga pode virar “amigue”, todos ou todas pode ser “todes”, e assim por diante.
Na forma escrita, também é comum o uso de outras letras ou de elementos gráficos para neutralizar palavras femininas ou masculinas, como “todxs”, “amig@”, por exemplo.