A Polícia Federal indiciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), aliado incondicional do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), por 04(quatro) tentativas de homicídio.
O indiciamento diz respeito aos 02(dois) agentes que foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão e outros dois que estavam numa viatura, mas não foram atingidos pelos disparos de arma de fogo ou pelos estilhaços das granadas arremessadas pelo ex-deputado.
O fato ocorreu em Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, no domingo, 23 de outubro de 2022, ocasião em que os policiais federais foram a sua residência para cumprir um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os agentes da PF, por volta das 11h, chegaram à residência de Roberto Jefferson, que jogou (02) duas granadas, efetuando disparos de fuzil em seguida.
Segundo o Exército, a licença do ex-deputado Roberto Jefferson estava suspensa, motivo pelo qual não poderia ter ou transportar armas de Brasília pra qualquer outro Estado da Federação. Assim, por conta desta violação, o Exército instaurou processo administrativo para apurar o caso e a Polícia Federal, por sua vez, instaurou inquérito na esfera criminal.
Em decorrência da prisão em flagrante, Roberto Jefferson está acautelado no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
Roberto Jefferson cumpria prisão domiciliar, em decorrência do trâmite da investigação, no inquérito, sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito.
Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar “fake news” que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármen Lúcia, o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, decretou sua PRISÃO PREVENTIVA, revogando sua prisão domiciliar, e determinando seu retorno ao regime fechado.